Talvez você já tenha assistido, ou, ao menos, tenha ouvido falar sobre aquele TED Talk da Brené Brown, sobre O Poder da Vulnerabilidade.
É este aqui embaixo, se quiser dar uma olhadinha ; )
Basicamente, ela nos incentiva a demonstrarmos mais nossos sentimentos, nos tornando mais vulneráveis, para viver uma vida mais conectados uns com os outros.
Só que ninguém nos ensinou sobre como juntar os caquinhos e dar a volta por cima, depois que você vai lá, se expõe e quebra a cara bem grandão!
Contextualizando
Explico: neste exato momento em que inicio esta escrita, eu acabei de passar pela experiência de expor a minha vulnerabilidade. E devo dizer que o que estou sentindo agora é uma grande, enorme, gigante frustração pela frieza com que o meu poço emocional sem fundo foi recebido e respondido pela contraparte…
Claro que ninguém é obrigado a nada neste mundo.
Claro que ninguém é obrigado a aceitar o nosso convite para dançar.
Mas, vamos combinar… Expectativas foram criadas, né?
É óbvio que escolhi dar esse passo na tentativa de estabelecer algum laço, iniciar um contato, uma conversa.
É claro também que “o não eu já tinha”, mas não dá pra não falar que eu queria que algo acontecesse.
Havia uma esperança…
Escolhendo entender, aprender e crescer com o que aconteceu
Eu tenho recursos internos e externos para lidar com isto. Fui aprendendo ao longo da vida.
Mas, e quem não tem?
Eu escolhi reunir meus caquinhos para produzir este texto aqui, antes mesmo de emitir meus comandos quânticos.
Escolhi dessa forma para que as coisas permaneçam à flor da pele e o texto flua o mais natural, humano e verídico possível e eu possa me conectar melhor com você que está me lendo, aí do outro lado. E que, talvez, ainda não conheça a HQI.
Ok! Então, lá fui eu assistir ao tal TED novamente, buscando minimizar a vontade que estou sentindo de pegar essa mulher pelo colarinho e socar a cara dela até que o olho fique no queixo!
Credo! Que coisa feia de uma terapeuta dizer!
“Ah, tá… Vai me dizer que nunca, nunquinha você se sentiu assim a respeito de nada, nem ninguém. Falou, JC*!”
*JC = Jesus Cristo. Caso não tenha ficado claro, estou sendo irônica e questionando nossa santidade, benhê.
Sentir coisas é uma coisa…
Respirar fundo e escolher o que fazer com esses sentimentos é outra bem diferente.
Não encarar, não acolher o que sentimos é uma enorme rejeição, uma autorrejeição, que pode te levar a um câncer ou explicar aquele monte de alergias que você coleciona.
Então, sossega o facho aí e segue meu raciocínio!
Bem… Daí, no vídeo ela fala sobre conexão! Eureka!!!
É esse o motivo da minha raiva e da minha frustração: eu queria estabelecer (mais uma vez) uma CONEXÃO! E, como isto não aconteceu DE NOVO, eu fiquei bem chateada.
Segundo suas próprias palavras:
“Conexão é o motivo de estarmos aqui, é o que dá propósito e significado às nossas vidas.” – Brené Brown
E, daí, ela avança na palestra e conta-nos que foi tentar entender porque há tanta desconexão nas relações humanas, uma vez que conexão é tão importante e até vital.
E o que ela encontrou foi vergonha e medo! Temos medo e vergonha de nos expor e de não sermos aceitos. E essa é uma dor atroz.
E ela também percebeu que as pessoas que lidavam melhor com a vulnerabilidade tinham três aspectos em comum: Coragem, Compaixão e Conexão por autenticidade.
Basicamente, o pensamento que eles tinham era:
O que me torna vulnerável também me torna linda!
Então, temos que a vulnerabilidade pode ser excruciante*, mas também é o berço da alegria, da criatividade, do pertencimento, do amor.
A fim de evitar a dor que o risco de se mostrar vulnerável pode trazer, tentamos nos anestesiar.
Mas, quando nos anestesiamos, anestesiamos também todo o resto, inclusive o amor, o prazer, a plenitude!
Ou seja, estar me sentindo vulnerável também significa que estou VIVA!
E acabamos caindo, de novo, nas escolhas, sobre o que eu tanto amo falar. Tudo são escolhas! E podemos escolher como vamos encarar a vida, como vamos reagir em relação aos sentimentos que chegam, e por aí vai…
Qual escolha você vai fazer hoje? E agora? E agora? E neste momento? >.<
Gostou de partilhar desta jornada comigo?
Conte nos comentários abaixo o que achou do texto, como você se sentiu a respeito e se já experiências vulneráveis.
Gostaria de aprofundar?
Aqui estão alguns livros da própria Brené Brown para você comprar e se deliciar lendo, aprendendo, crescendo e tirando suas próprias conclusões. Enjoy it!
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Gratidão pela visita, volte sempre e deixe seus comentários abaixo preu saber como é isso tudo pra você!
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*Significado de Excruciante
adjetivo
Aflitivo; que é doloroso; que consome, atormenta e tortura.
Lancinante; capaz de excruciar, de causar ou de sentir aflição.
Etimologia (origem da palavra excruciante). Excruciar + nte.
FONTE: Dicionário Online de Português, visitado em 21/11/2020